Na última sexta-feira, 18, a Associação dos Praças Militares do Estado do Tocantins (APRA-TO), juntamente com os demais presidentes vinculados à Federação das Associações de Praças Militares do Estado do Tocantins (FASPRA-TO), protocolaram ao governador Mauro Carlesse pedido de afastamento do delegado Cassiano Oyama.
Oyama e mais dois policiais civis foram denunciados pelo Ministério Público Estadual (MPE) pela morte do sargento José Maria Rodrigues de Almeida, em abril de 2018. Porém, a Corregedoria da Polícia Civil conclui, em inquérito, que os mesmos agiram em legítima defesa.
No documento protocolado, os militares pontuam que “mesmo após a denúncia criminal ofertada pelo MP e após grande repercussão ocasionada pela morte do policial militar, o delegado de Polícia Cassiano Oyama, continua em pleno exercício das suas atividades, causando imensa revolta entre os policiais militares do Estado do Tocantins, ficando no ar uma imensa sensação de injustiça”.
Por fim, o ofício assinado pelo presidente da Faspra-TO, sargento Everton Cardoso Dias Soares, e mais 11 dirigentes de associações, ressalta que a suspensão do delegado de todas as suas funções, até que seja concluída a ação penal, tem intuito de garantir a harmonia e companheirismo entre a Polícia Civil e Polícia Militar, bem como, tirar “a sensação de injustiça e impunidade”.
Manifestação
Antes de protocolar o documento, militares e familiares do sargento Rodrigues fizeram uma manifestação, em frente ao Palácio Araguaia. Com faixa e camisetas, eles clamaram por justiça e pediram punição aos responsáveis pela morte do policial.