Em nome da APRA-TO (Associação dos Praças Militares do Estado do Tocantins) e da FASPRA-TO (Federação das Associações de Praças Militares do Estado do Tocantins), entidades das quais tenho a honra de liderar como presidente representando a categoria militar, venho através desta nota prestar alguns esclarecimentos sobre a matéria publicada na última quarta-feira (23) pelo PortalCT trazendo o seguinte título: 'PM do Tocantins deveria ter 8.000 homens, mas conta com apenas 3.750’.

Diante da abordagem do tema, informo que reposição e aumento de efetivo na PMTO e CBMTO há muito tempo são uma das nossas principais reivindicações.

Não há dúvida de que hoje o ideal seria um efetivo muito maior para atender a demanda da sociedade tocantinense, motivo pelo qual concordo plenamente com a maioria das questões abordadas na reportagem do PortalCT.

Atualmente temos outros fatores agravadores como: o significativo crescimento populacional, e conseqüente aumento da demanda por segurança; além da tendência de que mais e mais policiais militares se aposentem diante da ameaça da reforma da previdência. Neste último caso, policiais militares que poderiam esperar a aposentadoria compulsória estão dando entrada antecipadamente (a exemplo dos policiais advindos dos anos de 1989, 1990 e 1991) com medo dos efeitos negativos da temida reforma.

A APRA-TO e a FASPRA-TO entendem que é preciso também parabenizar o esforço e empenho do Comandante Geral da PMTO, coronel Glauber de Oliveira em prol da realização do concurso para 1000 vagas de soldados, mas diante dos agravantes citados acima, será protocolado documento solicitando que ao invés de 1000 vagas sejam disponibilizadas 2000 vagas para o concurso de soldado da PMTO. Desta forma as entidades acreditam que será amenizado o problema do efetivo.